O instrutor do SENAI Amapá, Weslyn Figueiredo, foi o vencedor do concurso nacional “Foi aí que eu usei a criatividade”, promovido pelo Departamento Nacional do SENAI. O anúncio foi feito na quinta-feira (24), durante a 9ª Jornada Pedagógica Nacional da instituição.
Voltado a docentes do SENAI de todo o Brasil, o desafio consistia em contar, em formato de História em Quadrinhos (HQ), uma experiência real de inclusão em sala de aula. Nesta edição, o tema foi ‘O papel docente para equidade e inclusão no contexto de sala de aula: estratégias voltadas às/aos estudantes com deficiência’.
As produções deveriam ter até quatro páginas e apresentar o impacto do Plano Educacional Individualizado (PEI) na vida de um estudante, abordando desde a chegada do aluno, passando pela elaboração do plano, as estratégias pedagógicas adotadas até os resultados obtidos com a iniciativa.
Os trabalhos inscritos foram avaliados por uma comissão que considerou critérios como a entrevista inicial e aplicação do PEI, estratégias e tecnologias utilizadas, legado da experiência e criatividade.
A HQ criada por Weslyn retratou o processo de ensino-aprendizagem com um aluno neurodivergente matriculado no curso técnico em Programação de Jogos Digitais, que faz parte do itinerário V do Novo Ensino Médio e é ofertado em parceria com o SESI.
Para tornar a narrativa mais atrativa, o instrutor utilizou como pano de fundo o universo da saga Star Wars, apresentando o aluno como um Padawan, que na história é um aprendiz Jedi em treinamento com um mestre.
“Eu sempre uso essas analogias e chamo meus alunos de Jovem Padawan, como uma forma de motivá-los e manter o interesse no conteúdo. E especialmente nas turmas de Jogos Digitais, percebo que eles se identificam com o universo geek, então adapto as aulas a essa dinâmica”, destaca Weslyn.
Weslyn conta que no histórico do estudante havia registros de dificuldades com leitura e escrita, o que representava um grande desafio, principalmente em conteúdos relacionados à programação. Esse contexto motivou a criação do PEI, permitindo que o conteúdo fosse acessível e adaptado às necessidades do aluno.
“Tivemos sucesso na primeira fase do ensino e a partir de agora, o desafio será ainda maior, mas estamos preparados para garantir que o aprendizado continue de forma acessível. Nada foi feito de forma improvisada e cada etapa foi guiada pela escuta, empatia e, acima de tudo, pelo compromisso porque a inclusão não pode esperar”, completa o instrutor.
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